segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Morre em meus lábios...
















No corpo resistem ainda,
Marcas subtis, mas perfurantes,
Enrolados num só sentir,
Ficamos
E pelo leve toque nos deixamos levar
Novamente...


Revoltam-se imensidões de prazer,
Sucumbem perfeitos delírios,
Em céus de encantamento contemplamos,
Este mar de turbulências
Que morre em meus lábios
Alimentados pelo teu doce sabor...

(Fotografia por Bruno Cunha)

3 comentários:

  1. Como as marcas que persistem no corpo e na alma como cicatrizes felizes ou infelizes que nos tatuam. Assim é a tua poesia que nos trespassa e nos torna transparentes, translucidos, nos atravessa e nos conquista de uma forma única e intensa!
    Beijinho tão grande em ti e Parabéns obrigada por este cantinho delicioso! :)))

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  2. É muito bom ler isso sobre a poesia que escrevo e partilho com tanto prazer:)) mas como já disse tantas vezes, refugiamo-nos na poesia uma da outra também me sabe muito bem ler, sentir e deixar-me levar pelas tuas palavras Amiga. Beijinho grande em ti também!

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  3. Revendo-te... sempre uma delícia!

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